Conclusão da Fatec de Capão Bonito garantiu plano de expansão e trouxe novas perspectivas

Notícia publicada em 20 de março de 2015

01 1Ação em conjunto do Executivo de Capão Bonito e do Governo do Estado foi fundamental para conclusão da Faculdade de Tecnologia

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Um dos maiores desafios da região do Sudoeste Paulista está concentrado na geração de emprego e renda, principalmente entre os jovens que concluem o Ensino Médio.

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Mas antes de ingressar no mercado de trabalho competitivo e obter o registro na Carteira de Trabalho, é preciso qualificar-se, e a Fatec de Capão Bonito é uma opção para a essa exigência.

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Com cursos importantes nas áreas de silvicultura e agroindústria capazes de aumentar expressivamente as chances de inserção no mercado de trabalho, a Fatec é um dos mais importantes equipamentos de ensino superior totalmente gratuito e de qualidade na região.

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Ligada a Fundação Paula Souza e funcionando desde 2008, a Fatec local vem conseguindo resultados positivos em pesquisas e em ações ambientais executadas em parceria com a prefeitura e outras instituições de Capão Bonito e ainda formando mão de obra especializada em setores estratégicos para economia do município.

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A ação em conjunto do Executivo de Capão Bonito em parceria com o Governo do Estado no sentido de concluir a Fatec foi decisiva em 2010 para que o projeto da primeira faculdade pública de Capão Bonito não naufragasse.

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Em audiência realizada em 2010, com o então vice-governador do Estado de São Paulo, Alberto Goldman, que viria assumir o cargo de governador, substituindo José Serra, foi fundamental para que o governo do Estado desembolsasse R$ 4 milhões para Fatec.

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Os argumentos dos representantes de Capão Bonito foram decisivos para convencer o governo estadual da importância do projeto.

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Na época, o cronograma de obras atrasado ameaçava o futuro do curso se silvicultura.

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Atendendo pedido do prefeito Julio Fernando, o vice-prefeito Marco Citadini conduziu as reuniões para resolver as pendências em torno da obra que tiveram um desfecho positivo com a obra sendo totalmente concluída no início de 2011.

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A construção do prédio da Fatec fez parte de um convênio firmado entre Secretaria da Ciência e Tecnologia do Estado, através da Fundação Paula Souza, Votorantim Celulose e Papel (Fibria), prefeitura de Capão Bonito e ASSIM (Associação da Indústria Madeireira de Capão Bonito).

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Pelo convênio, a parte da VCP era a construção do prédio principal e doação de materiais para laboratório, este prédio conta com salas de laboratório, administração, auditório, biblioteca e outras salas diversas.

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Coube ao governo do Estado construir as salas de aula, fornecer corpo docente e administrativo, além de material didático, mobiliário e equipamentos, o município se comprometeu em fazer a pavimentação e iluminação externa, além de ceder funcionários para vigilância, administração, hospedagens e alimentação a docentes.

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Os proprietários do loteamento firmaram compromisso de fazer guias e sarjetas e a associação de madeireiros se comprometeu a auxiliar na administração da obra e na construção de galpão para laboratório, além de apoio logístico.

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“A construção do prédio central ficou paralisada por meses e isso causou preocupação no diretor da Fatec, José Francisco de Souza, e em autoridades do município que temiam que o atraso na conclusão da obra prejudique o curso de Silvicultura, que foi pioneiro na América Latina”, explicaram o prefeito Julio Fernando e o vice Marco Citadini ao então vice-governador.

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O prédio central da faculdade de Capão Bonito, além de ser considerado um dos mais bonitos entre as Fatecs do Estado, foi feito com uma tecnologia considerada pioneira.

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A construção foi feita quase toda usando madeira tratada, desde a base até as paredes.

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O problema que levou à paralisação da obra deu-se por um erro de avaliação na previsão de gastos. Inicialmente a empresa contratada para gerir a obra estimou que seriam gastos cerca de 850 mil reais para uma obra de 900m², decidiu-se que a obra deveria ser ampliada para 1.300m², com o custo passando a 1 milhão e 400 mil reais. Este orçamento se mostrou muito aquém da verdadeira necessidade para conclusão do prédio.

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Além do problema de erro de cálculo de custo da obra, outro ponto que contribuiu para a paralisação da construção foi a crise mundial que afetou duramente a situação financeira das empresas de celulose do país.

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Diante do impasse, a conclusão da Faculdade de Tecnologia se transformou numa das principais metas da primeira gestão do prefeito Julio Fernando e do vice Marco Citadini, que também cumpriram com sua parte no convênio.

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“Conseguimos recursos para pavimentação da avenida Perícles de Freitas e da parte interna, além da iluminação externa”, lembraram prefeito e vice.

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Não conclusão seria negativa para cidade – Conforme ainda o prefeito Julio Fernando e o vice Marco Citadini, a não conclusão da Fatec seria muito negativa para a cidade.

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“O futuro da faculdade estaria seriamente ameaçado. Além do que os estudantes, professores e funcionários estavam enfrentando sérias dificuldades no curso devido a situação em que se encontra a unidade. A conclusão garantiu o plano de expansão e trouxe novas perspectivas e o governo do Estado através do governador Alberto Goldman e do governador eleito Geraldo Alckmin tiveram essa sensibilidade”, ressaltou Citadini.

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Na noite desta sexta-feira, 20/03, acontecerá mais uma formatura dos estudantes do Curso de Agroindústria da Fatec.

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A estrutura – Os cursos de Silvicultura e Agroindústria da Fatec foram formatados com grades específicas e que atendem a demanda pela profissionalização desses setores.

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O curso de Agroindústria é o mais recente. Foi criado em 2012 com a intenção de preparar mão-de-obra e fortalecer a cadeia econômica voltada aos produtos agrícolas.

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O aluno que ingressa nessa qualificação superior tem à sua disposição um corpo docente formado por mestres e doutores e uma infraestrutura de causar inveja às universidades de ponta.

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Na biblioteca da Fatec, são 15 mil volumes entre obras, livros técnicos e projetos acadêmicos.

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No laboratório de informática, os computadores são divididos de forma per capita, ou seja, um equipamento para cada estudante, e segundo a direção acadêmica, o aprendizado torna-se mais ágil eeficiente.

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No laboratório de botânica, os estudantes saem da rotina da tradicional sala de aula para desvendar os mistérios que plantas pesquisadas trazem em seu corpo biológico.

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Há ainda os laboratórios de bioquímica, onde são realizados experimentações com alimentos e análise do conteúdo nutricional.

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Já no laboratório recheado de microscópios, os alunos conseguem multiplicar, em até mil vezes, o tamanho das células de plantas e alimentos e, desta forma, observar a sua formação e germinação.

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No mesmo laboratório, o professor transmite as imagens geradas pelo microscópio para um telão e explica os detalhes e os procedimentos de análise.

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A professora de Biotecnologia e Microbiologia, Graciela Fujimoto, explica que os laboratórios do curso de Agroindústria estão possibilitando estudos e descobertas inéditas, tanto para a faculdade quanto para os alunos em formação.

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Unindo de forma organizada a teoria e a prática, a cada semestre os universitários de Agroindústria criam, testam e desenvolvem novos produtos como vinho de jaboticaba, doces e compotas e uma espécie de geleia de banana batizada durante as aulas de Comunicação Empresarial, coordenada pela professora Alice Olivati, de Banatella, pegando um gancho no marketing do famoso creme de avelã Nutella, criado em 1940 na Itália por Pietro Ferrero. (AI PMCB)




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