logo
Search

Após aprovação da Alesp, Executivo sanciona lei que permite venda de terras públicas ocupadas


Cerimônia de sanção do Programa Estadual de Regularização de Terras foi realizada em Presidente Prudente Após aprovação pelos parlamentares da...

‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎

Parlamentares em Plenário no dia da votação – 29/06

Cerimônia de sanção do Programa Estadual de Regularização de Terras foi realizada em Presidente Prudente

Após aprovação pelos parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, o Executivo sancionou e publicou nesta sexta-feira (22), a Lei xxxx/2022, que cria o Programa Estadual de Regularização de Terras. A cerimônia de sanção foi realizada nesta quinta-feira (21), na cidade de Presidente Prudente, importante polo agroindustrial do Estado.

A lei, oriunda do Projeto de Lei 477/2022, permite a venda de terras devolutas, ou seja, imóveis do Estado que não tenham utilidade ou que estejam ocupados irregularmente.

Com isso, a Fazenda do Estado pode promover a alienação de terras, ao autorizar a celebração de acordos judiciais e administrativos. Isso ocorre para extinguir ou prevenir demandas pendentes em todas as fases dos processos discriminatórios, reivindicatórios e regulatórios de posses em terras devolutas.

A venda só será feita após o pagamento de até 40% do valor da terra, definido de acordo com percentual incidente do preço médio do hectare. A porcentagem é determinada na tabela oficial de preços do IEA (Instituto de Economia Agrícola), da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento.

Conforme a legislação, o pagamento poderá ser feito de três formas: à vista, com prazo de 90 dias após a aprovação, com desconto de 10%; em até 120 parcelas mensais; ou em até 10 parcelas anuais.

As parcelas, sejam elas mensais ou anuais, não poderão ser de valor inferior a 20 Ufesps (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo), o equivalente a R 639,40 na cotação de 2022.

O objetivo da criação do programa, segundo o texto, é “a busca pela segurança jurídica e, consequentemente, a melhoria da produtividade, da empregabilidade e da competitividade do agronegócio paulista”.

O projeto visa, também, o desenvolvimento econômico do Estado para aqueles que vivem no local, gerando empregos e renda ao aumentar a produtividade de terras. “Não tenho dúvida que essa decisão que todos nós tomamos vai entrar para a história da região. Uma história que está sendo mudada para melhor a partir de agora”, disse o governador Rodrigo Garcia durante o evento.

Assessoria de Imprensa ALESP

Notícias relacionadas