Para Ruy Rede, CEO da BTTECH, teremos novos modelos de negócio com a nova tecnologia, mas a segurança para evitar fraudes deve ser ainda mais reforçada
Com a ativação do sinal 5G puro na capital de São Paulo na última quinta (04/08), São Paulo é o quinto município do país a contar com a nova tecnologia, que é capaz de operar na faixa de 3,5 gigahertz, com maior velocidade e menor tempo de resposta. A Anatel também já ativou o 5G nas cidades de Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), João Pessoa (PB) e Porto Alegre (RS).
Com a autorização da Anatel, as operadoras começaram a oferecer o serviço aos seus clientes nessas cidades, após a conclusão de alguns requisitos previstos no edital do 5G, como a instalação de torres de comunicação, filtros para evitar interferências e a distribuição de kits de recepção do novo sinal das TVs parabólicas para a população de baixa renda.
CEO da BTTECH, o engenheiro eletrônico Ruy Rede, especialista em compliance, segurança de dados, inovação tecnológica e automação explica que a diferença em velocidade e tempo de resposta é gritante. “Um filme ou um vídeo de 1 hora, que com o 4G demora algumas horas em média para ser baixado, no 5G, a estimativa é que isso seja feito em segundos. E em eventos grandes, com uma concentração muito grande de pessoas, com todos dispositivos ligados ao mesmo tempo, hoje pode acontecer um congestionamento, mas com o 5G isso não é problema, já que a capacidade é muito maior nesse caso”, explica Ruy.
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Segundo o especialista, a Internet das Coisas (IOT) vai passar a ser uma das maiores utilizações com o 5G e começaremos a pensar em coisas até então inimagináveis. Como exemplos, Ruy aponta avanços significativos na telemedicina, permitindo cirurgias remotas, com transmissões de informações muito mais rápidas, atingindo populações em locais distantes, além dos automóveis autônomos, que evitam colisões e acidentes.