Equipes do Procon-SP fiscalizaram 88 farmácias e laboratórios no Estado para apurar cobrança de preços abusivos
O Procon-SP fiscalizou 88 farmácias e laboratórios desde o início da “Operação Teste COVID-19 Sem Abusos” que acontece na capital e no interior do Estado. A ação foi determinada pelo governador do Estado de São Paulo João Doria em razão de relatos de preços abusivos.
Ontem (17) e na última sexta-feira (14), as equipes visitaram 48 locais no interior e 40 na capital; sendo que na cidade de São Paulo, 32 estabelecimentos foram autuados por deixar de informar os preços dos testes ao consumidor. Foram constatados os preços mínimos de R$ 178,00 e máximos de R$ 385,00 para o exame PCR.
Os estabelecimentos fiscalizados terão que comprovar por qual motivo ocorreram elevações de preços e, caso não haja uma explicação razoável e ditada por questões econômicas, pode ser caracterizada prática abusiva. “A lei da oferta e da procura vale para situações de normalidade; no contexto de pandemia, o fornecedor não pode abusar do desespero e necessidade da população para obter ganhos desproporcionais”, avisa Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP.
A operação continua nos próximos dias. Os fornecedores que estiverem praticando preços abusivos poderão ser punidos nos termos do Código de Defesa do Consumidor.
O diretor do Procon-SP pede que a população colabore. “O consumidor que se deparar com preço abusivo, muito acima do normal, deve fazer valer o seu direito; faça um print da tela, tire uma foto e faça uma denúncia no site do Procon-SP nossas equipes irão ao local para fiscalizar e autuá-lo por prática especulativa e abusiva”, afirma.
Veja imagens da fiscalização e entrevista com o diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez
Procon-SP
Assessoria de Comunicação