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Com receita recorde Fibria encerra segundo trimestre com sucesso

Receita recorde de R$ 2,3 bilhões – Ebitda também recorde de R$ 1,2 bilhão – Alavancagem de 1,95x, a menor...

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01 1Receita recorde de R$ 2,3 bilhões – Ebitda também recorde de R$ 1,2 bilhão – Alavancagem de 1,95x, a menor de sua história

A valorização do dólar médio e a continuidade de uma demanda positiva por celulose ao longo do segundo trimestre de 2015, que permitiu novo anúncio de aumento para junho de US$ 20 por tonelada no preço da fibra para todas as regiões, fizeram com que a Fibria atingisse novos recordes em seus resultados encerrados no período. A companhia registrou receita líquida recorde de R$ 2,309 bilhões, com crescimento de 36% na comparação com o segundo trimestre de 2014 e de 16% em relação ao trimestre anterior. No acumulado de 12 meses até o fim de junho, a receita líquida da companhia somou R$ 8,054 bilhões, montante também recorde para um período de 12 meses em toda a história da Fibria.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado também é o maior para um período de 12 meses, acumulando R$ 3,682 bilhões até o fim de junho. Somente no segundo trimestre, o Ebitda ajustado ficou em R$ 1,157 bilhão, 95% superior ao verificado no mesmo intervalo de 2014, batendo outra marca histórica da companhia. Já a margem Ebitda ficou em 50%, com expansão de 15 pontos percentuais sobre o segundo trimestre do ano passado, quando registrou margem de 35%.

“A valorização do dólar médio e a manutenção de uma demanda favorável por celulose no mercado internacional colaboraram para que a Fibria atingisse novos patamares em seus resultados trimestrais. Prova disso são os recordes de receita líquida e Ebitda da companhia não apenas no período de três meses, mas também no acumulado de 12 meses até o fim de junho. Outra boa notícia foi a distribuição, em maio, de R$ 149 milhões em dividendos aos acionistas sobre os resultados obtidos no ano passado, correspondente a 100% do lucro líquido ajustado, dada a forte capacidade de geração de caixa da empresa e seu baixo nível de alavancagem”, afirma o presidente da Fibria, Marcelo Castelli.

A oscilação do câmbio nos últimos meses também contribuiu para que a companhia obtivesse resultado líquido positivo no segundo trimestre. Por ser uma empresa de natureza exportadora, a Fibria tem mais de 90% da dívida contratada em dólar, e o seu resultado líquido sofre efeito direto da variação cambial sobre a dívida. A queda de 3% no dólar de fechamento do segundo trimestre deste ano impactou positivamente a conversão do saldo da dívida da Fibria para reais, colaborando para que a companhia registrasse lucro líquido de R$ 614 milhões no período.   

A geração de fluxo de caixa livre foi de R$ 544 milhões no segundo trimestre deste ano (excluindo o pagamento de dividendos e o efeito da postergação de alguns dias no recebimento de R$ 78 milhões em vendas), cerca de 119% superior à verificada no mesmo período de 2014 e 46% maior que a do primeiro trimestre de 2015. Nessa base, em 12 meses a geração de fluxo de caixa livre está acumulada em R$ 1,3 bilhão.

Maior fabricante mundial de celulose de eucalipto, a Fibria produziu no segundo trimestre 1,321 milhão de toneladas de celulose, com crescimento de 4% em relação ao mesmo período do ano passado e aumento de 2% sobre o trimestre anterior. As vendas somaram 1,282 milhão de toneladas, representando o segundo volume mais alto para um segundo trimestre em toda a história da companhia.

A dívida líquida em dólar atingiu seu menor nível desde a criação da Fibria, somando US$ 2,653 bilhões, 13% inferior à do segundo trimestre de 2014. Tal queda, associada à elevação do Ebitda, resultou na redução da alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, para 1,95 vez, em dólar, ficando pela primeira vez na história da Fibria abaixo do patamar de 2 vezes. A dívida bruta da empresa encerrou junho em US$ 2,906 bilhões, 24% inferior a igual trimestre de 2014 e estável em relação ao montante registrado no fim de março.

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