Monitoramento realizado nas florestas plantadas da empresa identificou duas espécies de aves ameaçadas e três indicadoras de qualidade ambiental
A Fibria, empresa brasileira líder mundial na produção de celulose de eucalipto a partir de florestas plantadas, desenvolve um trabalho de monitoramento da biodiversidade em sua base florestal, na região de Capão Bonito (SP). A ação evidencia as boas práticas do manejo e o sucesso do programa de restauração da vegetação nativa realizado pela empresa, que permitiu a identificação de duas novas espécies de aves consideradas ameaçadas.
Além disso, o monitoramento de biodiversidade na região também identificou três espécies que indicam a boa qualidade ambiental das áreas. O sabiá una (Turdus flavipes) e a borboletinha do mato (Phylloscartes ventralis), espécies típicas de regiões montanhosas, foram encontrados na fazenda Rancho, enquanto o arredio-olivácio (Cranioleuca obsoleta) – que sozinho, indica pouco mais de 6% das espécies presentes em áreas primárias e bem conservadas com araucária -, foi visto na fazenda Suinã/Tijuco, ambas propriedades da Fibria.
“Os registros feitos pelos profissionais da empresa, durante a rotina de trabalho, com o avistamento de animais silvestres convivendo de forma harmoniosa em meio às florestas plantadas da empresa, mostra que o manejo responsável e o programa de restauração da vegetação nativa têm trazido contribuição relevante para a conservação da biodiversidade local”, afirma Rafael Baroni, coordenador de Meio Ambiente Florestal da Fibria.
Em oito anos de trabalho de monitoramento, foram identificadas 2.434 espécies, sendo 1.961 plantas, 432 aves e 41 mamíferos nas florestas plantadas da Fibria, no interior de São Paulo, que também incluía região do Vale do Paraíba. O monitoramento é realizado a cada três anos e utiliza ferramentas como armadilhas fotográficas, redes de captura, gravadores digitais, análise de pegadas, observação e estudo de vestígios.
Entre as muitas espécies, onze plantas, duas aves e um mamífero avistados são considerados criticamente ameaçados pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e pelo IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais), além de constarem na Lista Estadual de São Paulo. Outras 17 plantas, oito aves e cinco mamíferos estão em perigo, segundo os órgãos ambientais.
No ano passado, por exemplo, um tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) – considerado “vulnerável” pela IUCN – e um lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) – que integra a ‘Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção’ do Ministério do Meio Ambiente (MMA) – foram avistados em meio à floresta plantada eucalipto na região de Capão Bonito.
Plantio renovável
Com uma base florestal em São Paulo de 155.811 mil hectares, equivalente a 155 mil campos de futebol, intercalados com uma área de 59.549 mil hectares destinada à conservação da biodiversidade, o manejo florestal da Fibria é realizado de forma a conciliar o cultivo de eucalipto com a conservação dos recursos naturais, as inovações tecnológicas e o respeito às comunidades. Toda a produção é baseada em plantios renováveis de eucalipto.
Saiba mais sobre o manejo sustentável da Fibria e outras informações Resumo do Plano de Manejo da Fibria, disponível no link:
www.fibria.com.br/shared/midia/Resumo_Publico-PMF-SP-2017-Aprovacao-Imaflora.pdf