Luciana Vieira da Costa, traz 5 dicas para iniciar um ano mais leve emocionalmente
Um ano novo representa renovação! Com esse intuito, janeiro é o mês dedicado à conscientização para os cuidados com a saúde mental para estimular a compreensão de que, igual ao físico, a mente também precisa de cuidados especiais. Após a pandemia, as condições de vida das pessoas produziram uma ampliação nesse cuidado, e os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstram que o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas, sendo cerca de 9,3% da população.
Para a professora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, Luciana Vieira da Costa, dar boas-vindas a um novo ano é mais do que uma virada no calendário, é a oportunidade de aliviar o peso do passado e abraçar a leveza do presente. “Ao iniciar este ciclo, lembre-se de que a importância está em liberar o que já não serve, em aprender com as experiências passadas e em abraçar a renovação. Comece de maneira leve, permitindo-se desapegar de preocupações desnecessárias, cultivando gratidão pelo que já foi vivido e abrindo espaço para novas possibilidades. A cada passo nesse caminho, lembre-se de que a mudança não está apenas na ausência de fardos, mas na disposição de carregar apenas o que realmente importa”, pontua.
Neste cenário, a campanha do janeiro branco alerta para a importância de começar esse novo ciclo de forma mais saudável e tranquila. Cuidar das emoções deve ser o primeiro objetivo para o ano que se inicia, já que todas as outras conquistas dependem dessa estabilidade, que é a chave para alcançar uma vida plena e cheia de realizações.
Luciana ressalta que quando um indivíduo se encontra imerso nesse estágio de desinteresse generalizado ou atravessa uma fase de intenso estresse, é plausível estar experimentando um estado de esgotamento psicológico. Nesse contexto, o desequilíbrio repercute não apenas em como sentimos as emoções, mas também na nossa percepção do mundo circundante, tornando-se um fator contribuinte para o surgimento de transtornos.
“Nos momentos em que a pessoa se encontra imersa no desinteresse generalizado ou atravessa uma fase de intenso estresse, é plausível que esteja experimentando um estado de esgotamento psicológico. Nesses casos, o desequilíbrio não apenas impacta como experimentamos as emoções, mas também influencia na percepção do mundo ao redor, tornando-se um fator contribuinte para o surgimento de transtornos. É crucial reconhecer a interconexão entre o estado emocional e a saúde mental, buscando estratégias de autocuidado e suporte para mitigar os efeitos do esgotamento e promover um caminho de restauração e equilíbrio psicológico,” explica a psicóloga.
Luciana destaca também os impactos do esgotamento psicológico e que deve ser um ponto de atenção logo no início do ano. “Mudanças de humor prejudiciais aos relacionamentos, confusão mental, esquecimentos de tarefas, sensações intensas de medo e angústia, falta de energia para atividades diárias, ausência de esperanças para o futuro, dores no corpo, descontrole alimentar e o uso exagerado de substâncias como álcool e tabaco como tentativas de enfrentamento. A abordagem reforça a necessidade de atenção à saúde mental, evidenciando a importância da prevenção e do cuidado precoce diante desses sintomas, e o quanto antes”.
Sendo assim, confira 5 dicas da especialista para cuidar da sua saúde mental e emocional e ter um ano de 2024 positivo:
- Praticar atividades que contribuam para a integração mente e corpo como a meditação, atividades físicas ou artísticas;
- Buscar manter o autocuidado e preservar a saúde, sempre buscando a ajuda de um profissional quando não se sentir bem;
- Manter o equilíbrio na organização da rotina entre as responsabilidades do cotidiano e atividades de lazer;
- Reservar um momento para realizar atividades de interação com as pessoas e também realizar algo que gosta: assistir um bom filme, uma caminhada, passeio em família, a leitura de um livro, entre outros;
- Procurar alimentar-se de forma saudável, lembrando que momentos de refeição não podem ser usados como forma de compensação das frustrações