Ações compõem atividades previstas para novembro, mês dedicado à luta contra o diabetes. Além dos atendimentos, será realizada uma maratona de conscientização na internet, com conteúdo educativo, debates e participação de celebridades. A organização é do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).
Os paulistas poderão se beneficiar de uma série de mutirões de atendimento gratuito com objetivo de estimular o diagnóstico e o tratamento precoces da retinopatia diabética, doença vinculada ao diabetes, considerada uma das principais causas de cegueira evitável no mundo. Todo o trabalho conta com a coordenação em nível nacional do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), em parceria com outras sociedades médicas.
Em São Paulo, as atividades acontecem na capital e em Sorocaba. Os interessados devem estar atentos aos critérios e fluxos definidos pelas equipes de trabalho em cada cidade participante. Todos os atendimentos serão gratuitos e coordenados por lideranças capitaneadas pelo CBO.
São Paulo — Na capital paulista, o primeiro mutirão acontecerá nos dias 16 e 17/11, das 8h às 17h, no Hospital Público do Servidor do Estado de São Paulo (Av. Ibirapuera, 981, Indianópolis). Na ocasião, serão realizadas avaliações de pacientes do hospital pelas equipes de nefrologia, endocrinologia e oftalmologia, além de educação para equipe médica e da área de saúde multidisciplinar. Mais informações podem ser consultadas em IAMSPE.
Do dia 21 ao dia 26/11, as atividades se concentrarão na Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (Rua Eça de Queiroz, 198, Vila Mariana), das 9h às 16h. A campanha promoverá mapeamento precoce do diabetes, prevenção das complicações, detecção, educação e encaminhamentos. Na oportunidade, o público poderá realizar avaliação nos olhos, boca, pés, glicemia, pressão arterial, colesterol, vascular, entre outros. Mais informações no site da ANAD.
Sorocaba — No dia 26/11, das 7h às 14h, no Hospital Oftalmológico de Sorocaba (Rua Nabek Shiroma, 210 – Jardim Emilia), serão oferecidos atendimentos oftalmológicos, avaliações do pé diabético e de glicemia, além de realizadas instruções nutricionais ao público que comparecer ao local de forma espontânea. Já para um grupo de pacientes previamente selecionado, serão realizadas avaliações com endocrinologistas, nefrologistas e cirurgiões vasculares. Mais informações podem ser consultadas em aline.mello@bod.org.br.
Nacional – Outras ações já foram confirmadas em outros 11 estados do País (Espírito Santo; Ceará; Goiás; Maranhão; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul; Minas Gerais; Pernambuco; Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina), seguindo calendários definidos localmente. Confira abaixo o mapa dos estados que aderiram à campanha.
Por se tratar de uma doença multifatorial, alguns grupos oferecerão, além de exames oftalmológicos, outras aferições relacionadas às condições de saúde da pessoa diabética, como avaliações cardiológicas, nutricionais e testes laboratoriais. Confira abaixo o mapa dos estados participantes e o calendário de ações de cada região.
Os médicos oftalmologistas voluntários, inclusive os alunos de programas de residência, terão o apoio de lideranças regionais. As ações presenciais de atendimento ocorrerão de forma descentralizada, onde grupos organizados em diversos municípios assumem esquemas próprios, levando em conta as particularidades de cada região. Na maioria das ações, os interessados terão acesso gratuito a exames para diagnosticar de forma precoce a retinopatia diabética, além de outros problemas decorrentes do diabetes.
Conscientização – Para o oftalmologista Jorge Rocha, coordenador da campanha em 2022, as ações de novembro cumprem um importante papel na conscientização da população acerca dos cuidados precoces contra a retinopatia diabética. “Já é de conhecimento de todos que a diabetes pode causar cegueira, no entanto, a grande população diabética ainda precisa entender os riscos e a importância do cuidado precoce junto ao profissional oftalmologista”, declara.
O diabetes é uma doença grave e silenciosa, que exige a vigilância contínua dos pacientes e dos profissionais da saúde. A Federação Internacional de Diabetes (IDF, em inglês) vem ao longo dos anos estimulando debates e a mobilização de todos em torno desse problema. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada 11 pessoas no mundo convive com diabetes.
No Brasil, em um intervalo de 10 anos, houve aumento de 60% no diagnóstico da doença. Segundo Cristiano Caixeta, presidente do CBO, “com as ações de novembro também queremos revelar deficiências no atendimento da pessoa com diabetes, assim como também ressaltar a importância do autocuidado, como forma prevenir, diagnosticar e tratar a doença”.
24h pelo Diabetes — Além dos atendimentos efetivos a milhares de brasileiros promovidos nos mutirões em diversos municípios do país, o CBO realizará também uma maratona de atividades on-line no dia 26 de novembro (sábado). O projeto 24h pelo Diabetes faz parte dos esforços de conscientização sobre a doença e será transmitido no canal oficial do CBO no YouTube e em outras plataformas digitais.
Por meio dessa ação, o CBO oferecerá à população, de forma gratuita, uma série de conteúdos educativos sobre a retinopatia diabética. Serão entrevistas, debates, palestras e reportagens que apresentarão cuidados com a doença, ajudarão a identificar sinais e sintomas e orientarão os interessados sobre o que fazer em caso de suspeita. Confira mais detalhes da programação no site oficial da campanha e nas redes sociais do CBO.
Retinopatia diabética — O olho é um dos órgãos mais ameaçados pelo descontrole dos índices de glicemia no sangue. A retinopatia diabética é um problema que afeta os pequenos vasos da retina, região do olho que atua na formação das imagens que são transmitidas ao cérebro. Dessa forma, o problema se torna uma ameaça direta à condição de visão do paciente, podendo levar à cegueira se não tratado a tempo com o médico oftalmologista.
O surgimento ou agravamento da doença pode ser prevenido por meio do controle contínuo dos níveis de glicose no sangue. No entanto, é essencial que sejam feitos exames oftalmológicos regulares, uma vez que as fases iniciais da doença não apresentam sintomas sensíveis ao paciente. O presidente do CBO considera que fazer um acompanhamento periódico com o profissional oftalmologista vai garantir que, se necessário, tratamentos adequados sejam iniciados o mais cedo possível, aumentando as chances de reversão e controle sobre a doença.
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Assessoria de imprensa do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)