A decisão é uma tentativa de provocar iniciativas internacionais em busca de respostas efetivas contra o vírus, presente em de 75 países. No Brasil já são mais de 590 casos registrados e rede privada de saúde mobiliza às ações de combate à doença
Em entrevista coletiva, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, declarou a Variola dos macacos emergência de saúde global e explicou que a decisão pretende provocar as autoridades mundiais na busca por respostas efetivas e coordenadas de combate à disseminação do vírus. “Este é um surto que pode ser interrompido com estratégias certas”, declarou Adhanom.
A doença, que já fez mais 16 mil vítimas em todo o mundo, soma aproximadamente 600 registros no Brasil – segundo o Ministério da Saúde – indicadores que motivam a rede privada a se unir às iniciativas de apoio e combate à varíola. Um exemplo que vem de Brasília é o do Grupo Sabin que desenvolveu o exame qPCR.
A empresa, que é referência em medicina diagnóstica, já inseriou o teste em seu portfólio para um diagnóstico preciso a partir feito de uma amostra coletada por meio de um swab nas lesões provocadas pela doença. Produzido por pesquisadores do Núcleo Técnico Operacional (NTO), o exame tem resultado definido em até três dias.
A biomédica e gerente do NTO do Sabin, Graciella Martins, explica que dentro do laboratório foi desenhado um plano direcionado para detecção do vírus com os resultados iniciais que comprovaram a eficácia da metodologia – ainda na etapa de validação – e confirmaram que o DNA identificado na amostra é de fato do Monkeypox virus.
Ainda segundo a especialista, “a implementação rápida do exame pode contribuir com as estratégias das autoridades sanitárias para controle da transmissão viral”. Além disso, a biomédica observa que “a oferta de exames também na rede privada pode aliviar a demanda e encurtar o tempo de diagnóstico”.
Atualmente, são considerados casos suspeitos pessoas que apresentem erupções cutâneas agudas em qualquer parte do corpo (incluindo região genital) sugestivas de monkeypox, associadas a febre, dor de cabeça e linfoadenomegalia, que é o inchaço dos gânglios linfáticos, e com histórico de viagem para países endêmicos ou contato próximo com indivíduo infectado.
Clinicamente menos grave que a varíola humana, a varíola dos macacos foi identificada em 1958 e é transmitida pelo vírus monkeypox. A doença zoonótica viral é confirmada por meio de exames e a partir confirmação diagnóstica, o indivíduo deve permanecer em isolamento de contato conforme recomendação médica.
Grupo Sabin: investimento e pioneirismo no cuidado
Referência em medicina diagnóstica, o Grupo Sabin tem histórico em investimentos contínuos para os cuidados com a saúde da população brasileira. A empresa, que foi uma das pioneiras no país a desenvolver os testes para detecção da Covid 19 — antes mesmo do primeiro caso ser confirmado no Brasil — também tem em sua história o protagonismo no combate à dengue, zika e Chikungunya, quando em 2016, lançou o exame de detecção das três doenças com uma única amostra de sangue.
O Grupo Sabin possui um portfólio com mais de 7.300 serviços de saúde, desde análises clínicas, diagnósticos por imagem, vacinação e check-up executivo do Sabin, acesse o site da empresa. Fundado em Brasília, pelas bioquímicas Janete Vaz e Sandra Soares Costa, o Grupo Sabin está há 38 anos no mercado. Presente em 12 estados e no Distrito Federal.
A empresa conta com mais de 6.700 colaboradores e soma 323 unidades distribuídas de norte a sul do país. Além da medicina diagnóstica, a empresa atua em APS, com a Amparo Saúde, e lançou no ano passado, a plataforma integradora de serviços de saúde, Rita Saúde.
Por Viviane Melém
FSB Comunicação