Ministério da Saúde entrega 20 toneladas de aventais para cooperativa de reciclagem

Notícia publicada em 11 de janeiro de 2024

Material é parte do estoque herdado do governo anterior com mais de 33 milhões de unidades próximas do prazo de validade e vai beneficiar 400 famílias de catadores

O Ministério da Saúde entregou 20 toneladas de aventais para a rede de Cooperativas de Reciclagem do Alto Tietê, em São Paulo. O material de tecido TNT (tecido não tecido) é parte do estoque herdado do governo anterior com mais de 33 milhões de unidades próximas do prazo de validade, que representam, no total, 1,5 mil toneladas. Com a reciclagem, os aventais poderão ser transformados em produtos como bolsas, embalagens, enfeites e brinquedos. A doação será capaz de beneficiar 400 famílias de catadores e outras entregas devem ser feitas ainda em 2024.

Desde que assumiu, a atual gestão do Ministério da Saúde estuda como fazer a destinação do material de forma sustentável e respeitando a legislação sanitária. Na última gestão, não houve planejamento para definir a destinação do material, além da incineração – levando em conta custos financeiros elevados e ambientais. Entre os desafios, o enorme quantitativo (suficiente para cobrir 4 mil campos de futebol e necessidade de 300 carretas para o transporte), além do curto prazo de validade do material – parte do quantitativo já se encontrava inutilizável ou vencido, sem possibilidade de ser doado a hospitais.

Ao longo do ano de 2023, foram distribuídos mais de 9,6 milhões de unidades aptas para uso para instituições como secretarias de saúde dos estados e municípios, hospitais e laboratórios. Os aventais com validade até 2025 permanecem sendo disponibilizados prioritariamente a estabelecimentos hospitalares.

O Ministério da Saúde tem primado pelo uso sustentável dos aventais e, por isso, não pretende incinerar o material próximo ao prazo de validade, dando prioridade para a reciclagem. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), o custo seria de mais de R$ 10 milhões para incineração, com demora de mais de um ano, em razão da capacidade das empresas do Brasil, além do custo ambiental.

Foto: Matheus Brasil/MS

Ministério da Saúde




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