Erro coletivo

Notícia publicada em 13 de setembro de 2010

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É comum ouvir alguém reclamar a respeito da presença de uma pessoa complicada em sua vida. 
Pode ser algum parente, vizinho ou colega de trabalho. 
Em geral, está presente o raciocínio de que a vida seria boa sem os problemas trazidos por aquela pessoa. 
Por vezes, há até alguma indignação com quem tem dificuldades físicas ou psíquicas. 
Quem é convocado ao auxílio e à compreensão não raro se sente indignado. 
Entretanto, urge refletir que a Lei Divina é perfeita. 
Ela estabelece a felicidade e o equilíbrio como naturais resultados da observação de seus preceitos. 
Por outro lado, toda violação dos estatutos cósmicos enseja problemas. 
Contudo, o erro raramente é individual. 
O defraudamento dos deveres de honestidade, pureza e respeito ao semelhante costuma surgir de um contexto complexo. 
Quando alguém comete desatinos, de ordinário tal se dá sob o influxo de vários envolvidos. 
Esses podem ser os pais, que não cumpriram a contento seu dever de educação. 
Deixaram-se levar por múltiplos afazeres e não deram ao filho a atenção e as orientações necessárias. 
Ou então, foram amigos que incentivaram ao vício. 
Quem sabe, irmãos ou outros parentes que deram maus exemplos. 
Talvez, um namorado ou namorada que fez falsas promessas e gerou grande dor moral. 
O certo é que poucas vezes alguém erra sozinho, sem a influência de terceiros. 
Ocorre que é da lei que quem cai junto se reerga em conjunto. 
Os partícipes do erro são naturalmente convocados a auxiliar no reajuste. 
Conforme o grau de sua participação na derrocada moral, devem colaborar no soerguimento. 
Assim, a presença de alguém complicado em sua vida não é uma injustiça e nem fruto do acaso. 
Justamente por isso, não procure saídas fáceis ou desonrosas. 
Libertar-se de uma situação constringente não é o mesmo que fugir dela. 
A Lei Divina é perfeita e ninguém consegue ludibriá-la. 
A atitude de fuga apenas denota rebeldia e complica a situação do devedor. 
Para se libertar de semelhante conjuntura adversa, somente mediante o exercício da fraternidade. 
Faça o seu melhor no auxílio aos que o rodeiam. 
Ampare física e moralmente os que se apresentam frágeis e viciados, do corpo e da alma. 
Saiba que a paz em sua vida será o resultado natural da consciência tranquila pelo dever bem cumprido. 
E, principalmente, cuide para não induzir ninguém a trilhar caminhos indignos. 
Preste atenção no que diz e faz, a fim de não ser partícipe de atos torpes. 
Muitos testemunham seus atos e palavras e podem ser influenciados por eles. 
Mesmo sem desejar, você pode assumir graves responsabilidades e complicar seu futuro. 
Pense nisso.

Ivonete Schmitz




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